OUVIR FALAR LER ESCREVER

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sexta-feira, 27 de março de 2009

Boas férias


Espero que estes dias de descanso vos tragam a serenidade suficiente para enfrentar mais um período de trabalho. Aproveitem para dormir, passear, brincar, conviver e, sobretudo...LER!!!!

Pata-paper


O último dia de aulas do 2º período contou com uma actividade já bem conhecida da nossa comunidade escolar: o Pata-paper. Alunos, professores, funcionários e encarregados de educação envolveram-se numa caminhada pela cidade da Amora, recheada de desafios, onde a descontracção e o convívio entre os participantes foi a alma dominante.

O percurso é sempre uma surpresa e o entusiasmo uma certeza. Chegados ao final, o cansaço já se impõe, mas não supera a alegria da participação. Uma boa forma de terminar mais um período de trabalho!

quinta-feira, 26 de março de 2009

As irresistíveis aliterações!




A aula do 9º A foi , hoje, dedicada ao fantástico episódio da Batalha de Aljubarrota, o qual surge integrado no canto IV d' OS LUSÍADAS. As literações são aqui poderosas, sugerindo o combate travado entre as duas partes em conflito.




(...)
Já pelo espesso ar os estridentes
Farpões, setas e vários tiros voam;
Debaxo dos pés duros dos ardentes
Cavalos treme a terra, os vales soam.
Espedaçam-se as lanças, e as frequentes
Quedas co as duras armas tudo atroam.
Recrecem os immigos sobre a pouca
Gente do fero Nuno, que os apouca.

(...)




A propósito....




Aliteração é uma figura de estilo que consiste em repetir fonemas num verso ou numa frase, especialmente as sílabas tónicas. A aliteração é largamente utilizada em poesia mas também pode ser empregue em prosa, especialmente em frases curtas. Consiste na repetição do mesmo fonema consonântico, de forma a obter um efeito expressivo.
Quando usada sabiamente, a aliteração ajuda a criar uma musicalidade que valoriza o texto literário. Mas não se trata de simples sonoridades destituídas de conteúdo. Geralmente, a aliteração sublinha determinados valores expressivos, nem sempre facilmente identificáveis





As estrofes de Pessoa que a seguir apresento são um exemplo magnífico do uso expressivo da aliteração.
Neste caso, a acumulação de aliterações cria um efeito musical tão intenso que nos leva a colocar num plano secundário o conteúdo.






Deliciem-se com a musicalidade criada pela sucessão de aliterações, onde o significante sobrepõe-se ao significado...



Em Horas inda Louras, Lindas



Em horas inda louras, lindas
Clorindas e Belindas, brandas,
Brincam no tempo das berlindas,
As vindas vendo das varandas,
De onde ouvem vir a rir as vindas
Fitam a fio as frias bandas.



Mas em torno à tarde se entorna
A atordoar o ar que arde
Que a eterna tarde já não torna!
E o tom de atoarda todo o alarde
Do adornado ardor transtorna
No ar de torpor da tarda tarde.



E há nevoentos desencantos
Dos encantos dos pensamentos
Nos santos lentos dos recantos
Dos bentos cantos dos conventos....
Prantos de intentos, lentos, tantos
Que encantam os atentos ventos.



Fernando Pessoa, in "Cancioneiro"

quarta-feira, 25 de março de 2009

Da minha janela...


Da minha janela tenho uma grande vista para a escola onde eu estudo. Vejo grandes arbustos que, na Primavera ,dão lindas flores, as quais parecem plumas. Também vejo o campo de futebol, onde muitos jovens fazem os seus treinos.

Da minha janela observo muitos prédios que, ao longe, parecem cubinhos. També é possivel observar o pavilhão desportivo onde decorrem muitos torneis, principalmente, ao fim-de-semana.

De manhã, quando o Sol nasce, oiço o canto dos pássaros e repiro o ar puro...



Mariana Ferreira, 7º A




Da janela do meu quarto vejo uma paisagem comum, ou seja, prédios, um pouco do rio e , com um pouco de sorte, os flamingos.

Quase todos os fins-de-semana vejo rapazes a jogar à bola num descampado mesmo em frente à minha janela. Também vejo os alunos a passar quando vão ou Voltam da escola e, infelizmente, muitos cães abandonados.

Vejo ainda uma casa abandonada, algumas árvores e grafitis nas fachadas dos prédios.


André Matos, 7º A

terça-feira, 24 de março de 2009

Poesia que brinca no dia do estudante

Estatuto do estudante

O estudante estuda.
O estudante está sempre a estudar.
Se não está a estudar está a raciocinar.
O estudante nunca chega tarde, demora-se.
O estudante nunca falta às aulas,
não comparece por motivos de força maior,
o despertador é que não toca.
O estudante nunca é posto fora da aula,
é necessária a sua presença noutro local.
O estudante nunca diz mal do professor,
faz uma observação com um objectivo
construtivo, salientado os seus defeitos.
O estudante nunca copia, recolhe dados.
O estudante nunca reprova, renova a sua experiência,
O estudante nunca se mete em problemas,
os problemas é que vão ao seu encontro.
O estudante nunca destrói o material escolar,
este vai-se destruindo lentamente.
O estudante nunca conspira contra o professor,
o professor é que tem complexo da conspiração.
O estudante nunca se porta mal nas aulas,
o conceito de comportamento é que difere.
O estudante nunca mente, apresenta
a verdade sob outro ponto de vsta.
O estudante não vive, sobrevive.
O estudante nunca falsifica uma assinatura,
deixa descansar o seu encarregado de educação,
que vê nele um grande futuro.
O estudante não bebe, saboreia
O estudante é, e será sempre, um exemplo para a
Sociedade...


segunda-feira, 23 de março de 2009

Pintura de palavras




"Descrever é pintar por palavras..."

"Se eu fosse pintor passava a minha vida a pintar o pôr do sol à beira -mar. Fazia cem telas, todas variadas, com tintas novas e imprevistas. É um espectáculo extraordinário."
Raul Brandão, Pescadores


Na imagem vemos um ambiente calmo, no meio da natureza. Podemos ver uma criança no chão a brincar com brinquedos de madeira, junto de uma mesa redonda com uma toalha branca, onde se vê um bolo, chá, uma flor e fruta.
A criança está vestida com um fato azul e um chapéu de palha com uma fita vermelha. Esta criança está sentada à sombra da árvore e tem um ar feliz.
Mais atrás, conseguimos ver duas senhoras. Uma com um grande vestido branco e um chapéu, também branco com uma rosa, outra com um vestido amarelo. Ambas estão a passear pelo jardim de uma casa grande e vermelha.
Na árvore que está ao pé da mesa, vemos um chapéu de palha com uma fita castanha e uma rosa branca.
Em cima do banco, um chapéu-de-chuva e um cesto preto com desenhos.
A imagem reflecte um ambiente calmo e próspero. O jardim é florido com várias rosas branca, pequenas flores vermelhas, violetas e muitas árvores.
O chão de terra transmite-nos a ideia de um ambiente campestre.


Diana Marques, 7º A



Uma paisagem calma onde existe uma mesa com uma toalha branca, uma chaleira e duas chávenas, tudo com o máximo pormenor, e vários tipos de fruta.
E mesmo à direita, encontra-se uma jovem rapariga a trabalhar numa pequena construção de blocos.
Do outro lado da mesa, um simples banco de madeira, um cesto com frutas e um copo com vinho. Neste jardim há arbustos, árvores e flores de variadas cores e tamanhos.
No canto superior esquerdo, encontra-se uma senhora com um chapéu e longo vestido branco.
Numa árvore ao lado do banco, vê-se um chapéu de palha com uma fita preta
E, mesmo ao fundo, uma casa grande com aspecto antigo.


André Matos, 7º A

domingo, 22 de março de 2009

sexta-feira, 20 de março de 2009

Carta do Cavaleiro da Dinamarca à família



Jerusalém, 26 de Dezembro de 1159





Querida e estimada esposa e meus queridos filhos,

Espero que estas minhas palavras vos encontrem de perfeita saúde.
Queria dizer-vos que estou muito bem e feliz por ter conseguido alcançar este meu sonho, estou deveras maravilhado com todo o esplendor de Jerusalém.
As saudades já são muitas, chegar aqui não foi fácil, deixar-vos ainda muito menos, mas a fé fez-me seguir em frente.
Rezei pela nossa família e pela paz entre os homens. Espero que esta minha caminhada me faça crescer como homem, que me traga conhecimento de outras vivências e que me faça crescer na fé.

Espero ainda que esta minha vivência me faça dar mais valor à vida e à família, porque as saudades que tenho de vós já são muitas.



Desejo poder abraçar-vos no próximo Natal. Até ao meu regresso.



O cavaleiro da Dinamarca
Afonso Guímaro, 8º B

quarta-feira, 18 de março de 2009

Dia do pai


"Um pai tem a sabedoria de um mestre e a sinceridade de um amigo"
Feliz dia do Pai!
autor desconhecido

Olhos nos olhos

Túmulo de D. Pedro (Mosteiro de Alcobaça)



Túmulo de D. Inês da Castro ( Mosteiro de Alcobaça)

D. Pedro mandou construir dois fantásticos túmulos que ficariam frente a frente para que, segundo a lenda,"possam olhar-se nos olhos quando despertarem no dia do juízo final".
Estas magníficas obras de arte são da autoria desconhecida. O seu estilo é gótico e são feitos em calcário. Podem ser observados no Mosteiro de Alcobaça.


Espero que tenhas ficado curioso por ver de perto estas espectaculares obras-primas do passado... e que tal um passeio familiar até Alcobaça no próximo fim-de-semana?

terça-feira, 17 de março de 2009

Ler com a cabeça e o coração




«Tu só, tu, puro amor, com força crua,
Que os corações humanos tanto obriga,
Deste causa à molesta morte sua,
Como se fora pérfida inimiga.
Se dizem, fero Amor, que a sede tua
Nem com lágrimas tristes se mitiga,
É porque queres, áspero e tirano,
Tuas aras banhar em sangue humano.



Estavas, linda Inês, posta em sossego,
De teus anos colhendo doce fruito,
Naquele engano da alma ledo e cego,
Que a fortuna não deixa durar muito,
Nos saudosos campos do Mondego,
De teus fermosos olhos nunca enxuito,
Aos montes ensinando e às ervinhas
O nome que no peito escrito tinhas. »

Luís vaz de Camões, Lusíadas, canto III






Os Lusíadas, obra de Camões, são o exemplo do género épico na poesia portuguesa, embora ofereçam momentos em que o lirismo camoniano atinge o seu ponto alto.


O episódio de Inês de Castro encontra-se no canto III d' Os Lusíadas, desenrola-se entre as estrofes 118 e 135 e pertence ao Plano Narrativo da História de Portugal. É Vasco da Gama (narrador) quem conta ao rei de Melinde (narratário) este trágico episódio que começa com o regresso vitorioso de D. Afonso IV. o Bravo, da Batalha do Salado.






A aula de ontem da turma 9º A foi dominada pela intensidade deste episódio de natureza lírica, todavia muitos alunos desconheciam o enredo amoroso que envolve a figura histórica da "linda Inês".




A saber...


O que diz a História de Portugal sobre D. Inês de Castro?





Inês de Castro descendia de uma família nobre da Galiza e veio para Portugal como dama de companhia de D. Constança, noiva do Infante D. Pedro. Nasce, então, um amor, muito criticado na época, entre D. Inês e D.Pedro.

Por razões políticas ( D. Inês era galega e a sua descendência poderia interferir nos destinos do Reino) e morais ( D. Pedro já era casado), D. Afonso IV, pai de D. Pedro, ordena a execução de D. Inês.

A 7 de Janeiro de 1355, D. Inês é degolada. Posteriormente, D. Pedro perseguirá e castigará os culpados pela morte da sua amada. O seu corpo é trasladado de Coimbra para o Mosteiro de Alcobaça, onde permanece, até hoje, ao lado de D. Pedro.


A lenda...

Segundo a lenda, as lágrimas derramadas no rio Mondego pela morte de Inês teriam criado a Fonte dos Amores da Quinta das Lágrimas, e algumas algas avermelhadas que ali cresceram seriam o seu sangue derramado.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Desafio: de quem fala o poeta?



Em especial para os alunos do 9º A...





Antes do fim do mundo despertar,


Sem D.Pedro sentir,


E dizer às donzelas que o luar


É o aceno do amado que há-de vir...




E mostrar-lhes que o amor contrariado


Triunfa até da própria sepultura:


O amante, mais terno e apaixonado,


Ergue a noiva caída à sua altura.






E pedir-lhes, depois, fidelidade humana


Ao mito do poeta, à linda ______ ...


À eterna Julieta castelhana


Do Romeu português.








Miguel Torga, Poemas Ibéricos

sexta-feira, 13 de março de 2009

De mulher para mulher...

Cláudia, 8º B

Quatro alunas quiseram, hoje, entregar os trabalhos realizados, de forma voluntária, sobre o dia da mulher. Claro que fiquei surpreendida, ainda mais porque se trata da minha difícil turma 8º B. Gostei do vosso gesto e acarinho o vosso empenho.












Moça
Única
Línda
Honesta
Exigente
Radiante

Ana Lara, 8º B



A mulher é uma riqueza do mundo.
As mulheres são bonitas, simpáticas,
exigentes, inteligentes.
Todas as mulheres gostam da sua liberdade.

Ana Ferreira, 8º B





Tu és....


Maravilhosa
Única
Linda
Honesta
Elegante
Responsável


És Mulher....


Lucy, 8º B



quinta-feira, 12 de março de 2009

Ninfa do sucesso escolar !


Alguns alunos do 9º A fizeram hoje uma ficha de avaliação de remediação, uma vez que os seus resultados escolares na disciplina de Língua Portuguesa têm sido pouco satisfatórios. Como exercício de escrita solicitei-lhes que redigissem um texto inspirador em que pedissem ajuda âs ninfas do sucesso escolar. Curiosos os resultados....


Queridas Ninfas do sucesso Escolar, o vosso auxílio é necessitado. Todo o meu futuro está dependente, não de um consílio divino, mas da vossa ajuda para subir as notas de Português, História...

Por isso, para começar, preciso de auxílio para poder escrever esta composição:


Caras Ninfas do sucesso escolar,

todo o empenho será em vão,

Se inspiração me faltar,

Ao escrever esta composição.



Todos nós precisamos,

e por isso eu vos imploro,

dêem-me o vosso tesouro querido,

o sucesso escolar!


Espero que me ouçam, pois o vosso auxílio é necessário, agora mais do que nunca.
Miguel Carreira, 9º A

quarta-feira, 11 de março de 2009

Lição de ortografia...à / há / ah



Como falante da Língua Portuguesa e, sobretudo como professora da Língua Materna, sinto um calafrio no estômago cada vez que vejo, nos trabalhos dos meus alunos e não só, frequentes erros ortográficos. Um dos exemplos é a confusão entre o "à" ( preposição contraída com o artigo definido ), o "há" ( do verbo haver) e o "ah"( interjeição ).
Ora vejamos...

  • O "há" é usado quando pretendes dizer que existe algo, logo é uma forma do verbo haver, pelo que não dispensa o "h".

Ex: Hoje, sol.



  • O "à" é a preposição "a" que se junta ao artigo definido "a", dando origem a uma locução contraída. Não esqueças também que o seu acento é grave.

Ex: Vamos à praia ( Vamos a + a praia ).


  • No caso do "ah", trata-se de uma interjeição que expressa alegria, indignação, espanto ou surpresa.

Ex: Ah! Ainda bem que já entendeste!



Ah! Agora já náo enganos e vamos todos escrever à vontade.



saudações ortográficas!!!

terça-feira, 10 de março de 2009

Diz-me o que mais gostaste...







Na sequência da leitura integral do conto O CAVALEIRO DA DINAMARCA, foi proposto aos alunos do 7º A que seleccionassem o excerto que mais tinham gostado e elaborassem um desenho de acordo com a sua preferência. É preciso motivar a leitura e criar nos alunos o prazer de ler. Eis alguns dos trabalhos apresentados....

segunda-feira, 9 de março de 2009

Hoje, fomos ao teatro!















Alguns alunos das turmas 7º A, 7º B e 7º C tiveram, hoje, uma manhã muito especial: assistiram à representação do conto O CAVALEIRO DA DINAMARCA, de Sophia de Mello Breyner Andresen, pela Companhia de Teatro O Sonho.
Entre risos e aplausos assistimos às andanças do Cavaleiro que partiu da Dinamarca, no dia de Natal, em peregrinação à Terra Santa, prometendo aos seus familiares que estaria de regresso a casa, passados dois anos.
Foi, sem dúvida, mais um agradável espectáculo desta companhia que sabe cativar o seu exigente público. Canções, interacção com o público e fidelidade ao texto original fazem da peça O Cavaleiro um atractivo aliciante para o estudo deste conto . Estou certa de que todos gostaram tanto como eu!

Agora, resta-nos trabalhar o texto na aula .... Vamos a isso?

domingo, 8 de março de 2009

Por ser MULHER


Hoje, dia internacional da Mulher, dedico um poema a todas as minhas alunas. A sua autora é a minha poetisa preferida: inteligente, sensível, sonhadora, criativa e "excepcionalmente feminina" - FLORBELA ESPANCA.
Eu

Eu sou a que no mundo anda perdida,
Eu sou a que na vida não tem norte,
Sou a irmã do Sonho, e desta sorte
Sou a crucificada... a dolorida...

Sombra de névoa ténue e esvaecida,
E que o destino amargo, triste e forte,
Impele brutalmente para a morte!
Alma de luto sempre incompreendida!...

Sou aquela que passa e ninguém vê...
Sou a que chamam triste sem o ser...
Sou a que chora sem saber porquê...

Sou talvez a visão que Alguém sonhou,
Alguém que veio ao mundo pra me ver,
E que nunca na vida me encontrou!
FLORBELA ESPANCA

sexta-feira, 6 de março de 2009

Com o silêncio aprende-se melhor!!!!!


Prometi aos meus alunos do 8º B que hoje iria deixar uma mensagem especial para a turma. Pois é, meus meninos, as razões não são as mais meritórias, a verdade tem que ser dita: não é fácil trabalhar com a vossa turma! E não sou só eu que o digo, infelizmente!


A história repete-se todas as aulas: Atrasos habituais, mas encarados por todos com muita naturalidade; deambulações pela sala, antes de se sentarem; conversas diversas dos vários lugares da sala, e muitas vezes em pé; phones nos ouvidos; Lanches por terminar; gritos, gargalhadas... e o professor espera, isto é, desespera....


É uma turma explosiva, mas, individualmente são todos uns amores. Há dois anos que trabalhamos em conjunto. É bom rir, conversar, conviver. Mas, importa, sobretudo, aprender com tranquilidade e, em conjunto, formarmos um bom ambiente de trabalho.


A propósito, li um pequeno artigo numa revista que gostaria de compartilhar convosco:


"Um grupo de cientistas americanos mostrou que os alunos tiram piores notas quando as salas são barulhentas. Pelo contrário, se a sala é silenciosa e os alunos se esforçam por não fazer barulho, todos ouvem melhor as explicações dos professores e consegue concentrar-se nos trabalhos. Logo, as notas melhoram".


Com o silêncio aprende-se melhor e todos temos a ganhar!!!


Com amizade!
A vossa Professora de Português

Iguais no nome, diferentes na história


História da Gata Borralheira é o nome do conto infantil que ainda hoje povoa o nosso imaginário, mas Sophia de Mello Breyner Andresen também tem um conto com o mesmo nome, o qual foi lido e trabalhado nas aulas do 8º A e 8º B.

Fizemos uma leitura comparativa e os alunos sintetizaram as diferenças e semelhanças que encontraram. Alguns alunos já nos habituaram a bons trabalhos, mas, surpreendentemente, alegrou-me o texto do Ruben Alves do 8º B, sobretudo pela evolução que este aluno tem revelado. Evoluiu na sua forma de estar em aula e também no seu empenho. Vamos continuar a trabalhar. Vais ver que vale a pena!!!


Diferenças


Ao analisar os dois texto, conclui que na História de Sophia de Mello Breyner e na história infantil as personagens principais são pobres e, em cada uma das histórias ,ambas têm uma oportunidade para ficarem bem na vida.

Na história de Sophia de Mello Breyner, o primeiro baile corre mal e na história infantil tudo corre bem e toda a gente admirou a Gata Borralheira.

Em ambas as histórias, as personagens principais para irem ao baile tiveram a ajuda das suas madrinhas.

No final, Lúcia acaba por morrer e na história infantil, a Gata Borralheira encontra o seu príncipe e viveram felizes para sempre.


Ruben Alves, 8º B

quinta-feira, 5 de março de 2009

Concurso VER E OLHAR - Estão de Parabéns!!!!


Hoje foram distribuídos os prémios do concurso literário “VER e OLHAR” e os alunos tiveram oportunidade de ler os seus trabalhos. O Henrique Calqueiro do 8º A ficou em 1º lugar dos alunos de 3º Ciclo. Também se distinguiram com o 2º e 3º lugares a Diana Rodrigues e a Cláudia Porfírio, do 8º A. BRAVO!!!!

Por gostar de Ler...




No âmbito da semana da leitura, o Centro de Recursos da nossa escola promoveu um “convívio entre leitores”. Vários alunos, de algumas turmas deslocaram-se à BE/CRE para ler poemas, contos e/ou excertos dos seus textos preferidos.


Como não podia deixar de ser, auscultei os meus alunos e foram algumas as participações. No 7º A, estiveram presentes o Luís Soares, O Gonçalo Silva e o André Matos; no 8º A pudemos contar com a participação da Diana Rodrigues, Mariana Calqueiro, Henrique Calqueiro, Tatiana Matos e Pedro Vitória. Também nos brindou com a sua presença o Afonso do Guímaro do 8º B. Gostei muito de vos ver nesta iniciativa e que bem que leram!!!!




quarta-feira, 4 de março de 2009

Uma carta com sabor a mar...


5 ondas oceânicas

Vale profundo



Exmas Sr.as Bolhas Grossas e Drª Lagostinha Bulhão



Venho por este meio informá-la que foram convocadas pelos reis Coral II e o Rei Caranguejo II para uma festa de final de curso dos peixes Palhaços, que se irá realizar entre os 10 recifes, 4 marés, 2 corais e 30 peixes, entre os 12 marmotos pacíficos e as 30 iguanas falantes, nas areias calmas, perto do navio do Capitão Medroso.

Haverá muita festa, muita comida, música, diplomas, medalhas e animação com o convite especial da banda favorita dos 7 oceanos: " Os peixes maravilha".

Os vossos aposentos serão no cimo do coral mais alto, reservado apenas para os reis, amigos e convidados especiais.

Os reis esperam vê-las por cá.



Com os nossos melhores cumprimentos




A secretária do Rei Caranguejo II


Cristalina




PS: Confirmar através das pérolas comunicativas

1800 esponjas - 20 Recifes


Este texto está memorável. Está de parabéns a Cristiana do 8º A!

terça-feira, 3 de março de 2009

Para sorrir...







Depois de um dia de estudo e muita agitação, nada melhor do que disfrutarmos de momentos de descontracção e deixarmos o sorriso tomar conta de nós. Proponho-vos que me acompanhem na leitura de anedotas, onde a escola e o humor parecem andar de mãos dadas!!!








O professor perguntou ao João:
- Dois mais dois quantos são?
- Só sei se me der mais dados...








A professora para o Ruizinho:
- Diz seis alimentos que contêm leite.
-Seis vacas, professora.



- Pedrinho, diz uma palavra que comece com a
letra " P ".
- Galinha.
- Galinha?! Mas onde é que está o "P "?
- Está nas penas...










Na aula, a professora pergunta:
- Quem quer ir para o céu levanta a mão.
Toda a gente levantou o dedo menos o Joãozinho.
A professora pergunta:
- Então Joãozinho, tu não queres ir para o céu?
A minha mãe disse para eu ir direitinho para casa
quando acabarem as aulas.






Na aula de História:
- O que se passou em 1769?
- Nasceu Napoleão.
- E em 1774?
-Ele fez 5 anos!






A rofessora pergunta à turma:
- Se eu tivesse comido dez bolos e depois mais dez, quantos bolos teria comido?
Aluna: - Bolos a mais, senhora professora!








Professora: - Alice, o que devo eu fazer para repartir 21 batatas por oito pessoas?
Aluna: - O melhor é fazer puré, senhora professora!






A professora tenta ensinar Matemática ao Joãozinho, pedindo para completar esta frase:
- Se eu te der quatro chocolates hoje e mais três amanhã, vais ficar com...com...com...
- Contente! - responde o Joãozinho.






Na aula de Português:
Professora:- Eu como, tu comes, ele come. Em que tempo estamos?
Zequinha:- Estamos na hora do almoço, senhora professora!






Na aula:
Professora:- Chispe é com X ou com Ch ?
Aluno: - Senhora professora, lá em casa é sempre com feijão branco.






Na aula:
- Toninho, sabes algo sobre marinheiros antigos?
- Sei!
- O quê?
- Que já morreram!






Na escola, a professora pergunta:
- És do reino animal, vegetal ou mineral?
Do vegetal...chamo-me José da Horta!






Dois míudos chegam muito tarde à escola e a professora pergunta porquê:
- Bem, eu...eu sonhei que tinha ido à Polinésia...e a viagem demorou muito...
Diz o segundo:
- E eu ...eu...eu fui buscá-lo ao aeroporto!






Gostaste?




Proponho-te, agora, que reponhas a devida pontuação ao texto que se segue e econtrarás outra anedota do teu agrado:




Um homem muito feio quando chegava a casa a primeira coisa que fazia era levantar o auscultador e pousá-lo logo de seguida a sua mulher curiosa por saber por que razão ele fazia isso perguntou-lhe porque é que quando chegas a casa corres para o telefone o levantas e o pousas logo eu pergunto-lhe quem é o homem mais bonito do mundo e ele responde tu tu tu tu explicou o marido


Lembra-te: ...só se consegue crecer e ser feliz quando se percebe que o sol pode sorrir!!!

segunda-feira, 2 de março de 2009

Concurso Literário VER E OLHAR


É verdade, o Centro de Recursos da nossa escola promoveu mais uma iniciativa literária. Os alunos interessados reflectiram em torno do tema VER E OLHAR e deram largas à sua imaginação. Assim fizeram os alunos Henrique Calqueiro, Diana Rodrigues e Claúdia Porfírio, do 8º A, cujos trabalhos foram avaliados pelo júri. Ficamos a aguardar os resultados!!!! Participar, já é ganhar!

Só hoje a Ana Rita Gaspar, do 9º A entregou o seu trabalho, valeu o seu empenho !



Como um poeta
que se inspira com as ondas do mar
a noite pousa calma sobre o oceano.
E todos os peixes deixam de se esconder para
ver e olhar.

Olhar o horizonte infinito
que se estende pela areia.
ver peixes a dançar
levados pela onda alheia.
Em terra o vento leva,
de manso a poeira no ar.
todos os animais se juntam,
para ver e olhar.


Ver o pó da noite a dançar no ar,
Olhar cada movimento que o vento dá.
E lá voam os pássaros,
a cantar e o vento acompanhar...
para eles o céu é o limite.
Por entre as nuvens e o pôr- do- sol,
esboçando curvas num desenho livre,
levando na brisa um cheiro a mentol...



Diana Rodrigues, 8º A




Ver e Olhar...




Eu vejo mas não olho,

Não olho com olhos de ver.

Vejo o que vejo,

E não o que os outros querem ver.


Tu vês mas não olhas,

Não olhas com olhos de ver.

Vês o que os outros querem

sendo impossível ver.


Olhar de mau olhado,

mau olhado não é de certeza.

Pois eu consigo ver,

com muita clareza.


Ver é uma primeira impressão

que pode levar à desilusão

ao contrário do olhar

que é um olhar do coração.

Henrique Calqueiro, 8º A

Olhei de relance, não me lembro sequer de ter fixado qualquer tipo de imagem. Os meus olhos apenas se moveram naquela direcção, como todos os outros dias. Já se tinha tornado parte da rotina, passar por ali e desviar um pouco do meu olhar naquela direcção, como se algo me esperasse.

Mas naquele dia foi diferente, deixou de ser um simples olhar, para algo mais que isso. Penso que foi a primeira vez que me apercebi do que tinha estado à minha frente todos aqueles dias. Era vida, que eu via, era mais que um monte de cores bem misturadas, era como uma vida eterna, que me tinha algo para contar.

Era mais que uma simples floresta, era mais que isso, muito mais, sentia a tentação de perfurar a floresta dentro, mas no entanto o medo estava a levar a melhor, estava a vencer-me outra vez. Não sei como, por um momento de insanidez, corri para dentro daquela visão, o mais rápido que consegui, quase que não sentia as pernas tocarem no chão da floresta. Parei, já sem fôlego, olhei em meu redor, toda aquela imagem, trazia-me uma sensação de tranquilidade, já não me sentia observada por olhares curiosos e indiscretos, sentia-me bem, conseguia perceber que não ia acabar por ali, fazia parte do meu destino, fazia parte da minha vida, era verdade, algo me esperava...

Cláudia Porfírio, 8º A

VER E OLHAR



Porquê olhar, se podemos ver?






Se olharmos bem, não vimos o que realmente devíamos ver. Não vemos almas, não vemos corações, não vemos actos, não vemos pessoas, mas olhamos para feições sem expressão, como que não importantes.


Se por momentos o tempo parasse... será que conseguiríamos verdadeiramente ver ou permaneceríamos a olhar para tanto, mas para tão pouco?


Por vezes, apenas nos vemos a nós, enquanto que outros ficam na nossa pasta mental " Apenas Olhar". Temos de mudar esta forma de olhar e passá-las para formas de agir e ver.


Porquê olhar para uma pessoa necessitada, se podemos ajudá-la a ver um futuro mais risonho? Porquê olhar para o mal, para as guerras, se podemos ver o bem e a paz? Porquê fechar os olhos a tanta coisa, se os podemos abrir e contemplar o bem de cada acto?


Temos de parar de olhar e começar a ver! Almas purificadas, corações abertos, actos de bondade e, principalmente, as pessoas diferentes, não nascem do nada, nascem dentro de nós, num lugar maravilhoso e muito fértil, chamado coração.


Por isso, pensem apenas nisto...porquê olhar, se podemos ver?




Ana Rita Gaspar, 9º A

domingo, 1 de março de 2009


O mês de Março e a tradição Oral popular

A riqueza da nossa tradição oral popular deixa-nos rendidos. Eis alguns exemplos de provérbios que celebram o mês que hoje iniciamos, MARÇO!

          • Bodas em Março é ser madraço.
          • Em Março, esperam-se as rocas e sacham-se as hortas.
          • Em Março, tanto durmo como faço.

          • Inverno de Março e seca de Abril, deixam o lavrador a pedir.
          • Março duvidoso, S. João farinhoso.

          • Março, marçagão, manhãs de Inverno e tardes de Verão.

          • Nasce erva em Março, ainda que lhe dêem com um maço.
          • Páscoa em Março, ou fome ou mortaço.
          • Poda-me em Janeiro, empa-me em Março e verás o que te faço.
          • Podar em Março é ser madraço.Quando em Março arrulha a perdiz, ano feliz.
          • Quando Outubro for erveiro, Guarda para Março o palheiro.

          • Quando vem Março ventoso, Abril sai chuvoso.
          • Quem em Março come sardinha, em Agosto lhe pica a espinha.
          • Quem poda em Março, vindima no regaço.

          • Sáveis por S. Marcos (25/04), enchem-se os barcos.
          • Temporã é a castanha que por Março arrebenta.